sexta-feira, 25 de julho de 2014

Dia 25 de Julho - Dia do Escritor




       No dia 25 de julho de 1960, após a realização do primeiro Festival do Escritor Brasileiro, promovido pela União Brasileira de Escritores – tendo João Peregrino Júnior na presidência, e Jorge Amado, como vice-presidente - foi criado o Dia do Escritor. Uma justa homenagem a todos aqueles que receberam o dom de transcrever em palavras, relatos, histórias, fantasias, sentimentos e vivências.
       Um escritor pode nos fazer chorar, rir, ter medo. Um escritor pode nos fazer repensar, mudar de idéia.
Escrever pode ser um ofício, um passatempo, uma forma de desabafo, uma manifestação artística.
       A escrita tem várias funções dentro da linguagem e o verdadeiro escritor é aquele que sabe utilizar-se de cada uma destas funções para atingir seu objetivo, seja ele informar ou encantar quem o lê.
       Um escritor nos leva a viver ou partilhar emoções e experiências, conhecendo lugares e costumes, sem que precisemos sair de casa ou do conforto da cabeceira.
       Fundamentalmente, um bom escritor nos deixa profundamente tristes quando a história termina.
       O escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa.
       Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões.
       O texto literário nasce das mãos do escritor. No dia do escritor comemoramos a solidão diante da palavra, a verdade, o medo, a alegria, o amor indizíveis de só saber escrever.
       No Rio Grande do Sul, há uma riqueza de escritores, romancistas e historiadores, como Érico Veríssimo, Luiz Antônio de Assis Brasil, Lya Luft, Moacyr Scliar... E Mário Quintana, Luiz Coronel e tantos outros romancistas, cronistas, poetas, entre anônimos e conhecidos, todos de muitas palavras, com muita sensibilidade na hora de descrevê-las.      Um escritor é todo aquele que dedica parte do seu tempo às letras, seja profissionalmente ou não.
       Escrever é uma liberação da mente, pois, escrevendo, damos asas aos nossos pensamentos e à nossa criatividade, sem encontrarmos limites no tempo nem no espaço. Um escritor não precisa ter a missão de salvar o mundo, mas deve carregar a responsabilidade de ser honesto consigo mesmo e com os outros, pois um dia seus escritos podem ser lidos por alguém, formando opiniões.
       Quando lemos, nossa imaginação nos leva ao mundo da fantasia e dos sonhos, onde podemos ser o que quisermos. Experimente!